Chips digitais para smartphone: mudanças significativas da nova geração de eSIM
Há algum tempo, vem se discutindo o futuro do chip de operadora de celular, o SIM Card, que é inserido dentro do aparelho. A tendência é vermos cada vez menos a sua necessidade, sendo substituído por chips virtuais: os eSIM.
Mas, quais são as mudanças mais significativas que podemos destacar sobre eles?
O chip removível é essencial para que a conexão com a operadora ocorra, assim como permitir o acesso às redes de internet móvel. Com o avanço tecnológico, os celulares precisam cada vez mais de espaço para novos atributos, levando à criação do chip virtual para liberar esse espaço. Entretanto, o eSIM não tem uma facilidade de troca de aparelho boa quando comparada ao chip removível.
Por ser uma tecnologia nova, o eSIM está sendo implementado aos poucos, atualmente disponível somente em algumas operadoras e para situações específicas.
Aqueles dispositivos que, antigamente, continham bandejas para chips removíveis, funcionam, hoje, em conjunto com o eSIM para suportar o manuseio de até dez linhas telefônicas em um mesmo aparelho – o que é um grande upgrade.
Além disso, o eSIM possui apenas 5 milímetros de tamanho – metade do tamanho de um nano chip, o menor chip físico existente até então. E, enquanto um nano chip chega a ter até, no máximo, 128G de memória, o eSIM pode ter até 512G.
Vantagens de aderir ao novo eSIM
The eSIM talvez não agrade a todos à primeira vista, mas seu uso pode cair no gosto popular por alguns motivos, como:
- Tarifas de roaming podem ser evitadas em viagens internacionais, sendo possível contratar um plano local ao seu país de destino com facilidade;
- E a contratação de novos planos diretamente pelo dispositivo torna o processo mais fácil de ser realizado em parceria com as operadoras de telefonia.
Partindo para as questões de segurança, caso o celular venha a ser roubado, o chip não poderá ser removido para inibir o rastreio. Dessa forma, existe uma maior garantia ao usar dados de autenticação em redes públicas.
É o fim do chip tradicional?
A mudança para a nova geração de eSIM deve ocorrer gradualmente, sem o risco de perder o número telefônico dos chips tradicionais. Com o passar do tempo, as empresas irão desenvolver novos modelos de smartphones compatíveis com a tecnologia e o público terá um acesso mais direcionado ao mecanismo – além de preços mais acessíveis.