Diferenças entre os apps desenvolvidos para Android e iOS
Na última década, uma nova vertente da programação surgiu e, com ela, grandes dúvidas de parte daqueles que estão começando na área ou querem se aventurar no universo da mobilidade. Pela acessibilidade, muitos brasileiros resolvem começar desenvolvendo para o Android por não ter um dispositivo da Apple ou por já ter tido contato com Java. Vamos repassar alguns pontos na hora do desenvolvimento.
Público-alvo
Antes de mais nada, é preciso entender o seu público e como ele interage com o material que você está produzindo. Hoje, os portadores de um smartphone se dividem em dois grandes grupos de sistemas operacionais: o Android, criado pela Google, e o iOS, desenvolvido pela Apple.
O Android ainda tem uma vantagem grande na questão do número de usuários. Em contrapartida, o público que possui iPhones tende a ter um poder aquisitivo maior e ser fiel à marca. Quais são os seus objetivos com o seu aplicativo?
Linguagem de programação
Nos primeiros anos da era dos smartphones, as opções possíveis de desenvolvimento eram para aqueles que tinham conhecimento em desenvolver em Java, para o Android, e Objective-C, para o iOS.
Ao longo do tempo, as duas marcas anunciaram novas linguagens criadas exclusivamente para desenvolver aplicativos em suas plataformas: o Swift e o Kotlin. Ambos são muito similares e possuem uma curva de aprendizado maior por ser mais intuitivo e mais visual. Dessa maneira, é possível ter uma rápida adaptação para ambos os sistemas, promovendo a acessibilidade.
Veja quais são as linguagens de programação que todo profissional de tecnologia deveria conhecer.
Necessidade de máquinas potentes
No momento, não existe uma IDE perfeita para desenvolver aplicativos. O XCode, aplicativo de desenvolvimento de apps para iOS, conta com muitos bugs e necessidade de um MacBook para ser utilizado – uma máquina extremamente cara no Brasil.
O Android Studio também não se destaca: é extremamente pesado e se torna improdutivo em máquinas menos potentes.
Disponibilidade na Play Store e App Store
A Apple é conhecida no mercado por ser extremamente criteriosa com os aplicativos disponibilizados em sua loja. Sua aprovação ainda é lenta e passa por muitos critérios de avaliação. A burocracia é grande porém necessária para manter a qualidade que o marketing da loja vende.
Já na Google Play, o processo é muito menos demorado – questão de poucas horas -, o que traz seus pontos negativos e positivos. Enquanto a Apple aprova individualmente todos os aplicativos em busca de falhas ou possíveis danos ao aparelho, a Google oferece uma quantidade imensa de aplicativos não finalizados e sem utilidade em seu catálogo.
Por fim, lucratividade
Considerando que são públicos alvo diferentes, a estratégia de venda é diferente entre as plataformas.
A qualidade de experiência de usuário é levada muito em conta em aparelhos com o iOS: os usuários não aceitam muito bem o uso de banners e propagandas em aplicativos, motivando seus criadores a oferecerem aplicativos pagos sem propagandas ou gratuitos com funcionalidades pagas dentro dele.
No Android, a maioria dos aplicativos são gratuitos e recheados de propagandas para financiar o projeto. Segundo pesquisas, a porcentagem de usuários com cartão de crédito registrado é baixíssima em Androids, enquanto é uma necessidade obrigatória dos aparelhos da Apple.
Com exceção da programação em si, essas são as diferenças mais marcantes das duas gigantes do mercado.