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Por 24/12/2025
Pessoa com capuz sentada em frente a vários monitores cheios de códigos e gráficos, representando ataques cibernéticos e ataques DDoS a servidores.

Ataques DDoS: como funcionam e quais setores são mais visados

Ataques de negação de serviço distribuída (DDoS) se tornaram um dos métodos mais comuns para derrubar sites, serviços e aplicações. Seu objetivo é simples: sobrecarregar o alvo com um volume de tráfego tão grande que o ambiente deixa de responder. Embora seja uma técnica antiga, ela evoluiu junto com a complexidade da internet. 

 

Como um DDoS funciona 

Em vez de um único ponto de ataque, o DDoS utiliza centenas ou milhares de dispositivos distribuídos, muitas vezes comprometidos por botnets. Esses equipamentos enviam requisições simultâneas até saturar banda, CPU, memória ou camadas específicas do protocolo, impedindo o funcionamento normal do serviço. 

Os tipos mais comuns incluem: 

  • ataques de volumetria, que exploram banda e tráfego massivo; 
  • ataques por protocolo, que exploram falhas em camadas de rede; 
  • ataques a aplicações, direcionados a APIs e serviços web. 

 

Por que os DDoS continuam tão relevantes 

Acessibilidade de ferramentas maliciosas, dispositivos IoT inseguros e custo operacional baixo tornam os DDoS atraentes para criminosos, hacktivistas e até concorrência desleal. 

Embora qualquer empresa possa ser alvo, alguns segmentos enfrentam maior risco: 

  • comércio eletrônico, especialmente em datas de grande tráfego; 
  • finanças e meios de pagamento, onde indisponibilidade causa perdas imediatas; 
  • serviços públicos, devido à alta visibilidade e impacto social; 
  • provedores de internet e telecom, frequentemente explorados para amplificação; 
  • games e entretenimento, que dependem de latência e disponibilidade. 

 

Mitigação é combinação de tecnologia e estratégia 

Soluções de detecção, redes de mitigação, firewalls avançados, arquiteturas distribuídas e observabilidade contínua são fundamentais. Mas igualmente importante é ter processos prontos para resposta, testes regulares e políticas claras de contingência. 

DDoS não é ameaça teórica, é risco operacional real. Preparação é o que determina impacto. 

 

 

Veja também: O futuro da privacidade em um mundo rastreável.

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Autor:
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