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Por 04/06/2025
Aparelhos eletrônicos desmontados e quebrados, incluindo teclado, placa-mãe, tela de celular e cabos flat, simbolizando o descarte ou reciclagem de componentes eletrônicos.

Economia circular na tecnologia: como o reúso e a reciclagem de dispositivos estão transformando o futuro

Já parou para pensar para onde vai seu celular antigo depois que você troca por um novo modelo? Em um mundo cada vez mais conectado e dependente da tecnologia, a quantidade de dispositivos eletrônicos descartados cresce em ritmo acelerado. A economia circular surge como uma proposta viável e urgente para dar novo destino a esses aparelhos, minimizando impactos ambientais e promovendo um consumo mais consciente. Mas como isso funciona na prática e o que podemos ganhar com esse novo olhar sobre nossos eletrônicos? 

 

Como funciona a economia circular na tecnologia 

A economia circular na tecnologia busca romper com o modelo tradicional de produção e descarte — o famoso “extrair, produzir, descartar”. Em vez disso, promove o reaproveitamento de materiais, a extensão da vida útil dos dispositivos e a reinserção de componentes no ciclo produtivo.  

Isso significa que celulares, notebooks e outros eletrônicos podem ser desmontados, reaproveitados ou reciclados para dar origem a novos produtos, reduzindo a necessidade de extrair mais recursos naturais. 

Na prática, isso envolve ações como o design mais sustentável dos aparelhos, que facilita seu conserto e desmontagem, além do investimento em cadeias logísticas que recolhem equipamentos usados.  

Empresas de tecnologia estão começando a oferecer programas de recompra, manutenção prolongada e até a venda de produtos recondicionados, demonstrando haver um caminho realista e promissor para mudar a lógica do consumo eletrônico. 

 

Os impactos positivos do reúso e da reciclagem 

Um dos maiores benefícios da economia circular é a redução do lixo eletrônico, que hoje representa um problema crescente no mundo todo. Esses resíduos, quando descartados de forma inadequada, liberam substâncias tóxicas no solo e na água, afetando o meio ambiente e a saúde pública. O reúso e a reciclagem ajudam a conter esse avanço, além de evitar que materiais valiosos como ouro, cobre e lítio sejam perdidos no lixo. 

Outro impacto positivo está na economia de energia e na diminuição das emissões de carbono. Produzir um novo dispositivo exige muito mais recursos e energia do que reutilizar peças ou consertar um aparelho existente. Ao estender a vida útil dos eletrônicos, também se reduz a pressão sobre cadeias produtivas intensivas em emissões, contribuindo diretamente para a mitigação das mudanças climáticas. 

 

A importância do engajamento de consumidores e empresas 

Para a economia circular avançar de verdade, é fundamental que tanto empresas quanto consumidores estejam engajados nesse processo. As marcas precisam assumir compromissos claros com práticas sustentáveis, investindo em tecnologias limpas, oferecendo suporte técnico acessível e tornando seus produtos mais duráveis e fáceis de reciclar. Isso também envolve transparência sobre a origem dos materiais e o destino dos resíduos. 

Já do lado dos consumidores, é importante repensar hábitos. Antes de descartar um dispositivo, vale avaliar se ele pode ser consertado, doado ou reciclado de forma adequada. 

Participar de programas de coleta, optar por eletrônicos recondicionados e cobrar das marcas mais responsabilidade ambiental são atitudes que, somadas, fazem grande diferença. Afinal, a mudança de cenário começa com pequenas escolhas conscientes. 

 

 

Veja também: Redes mesh: a nova arquitetura invisível da conectividade doméstica.

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