Qual a relação entre internet das coisas e telecomunicação?
Você consegue imaginar um mundo sem internet, atualmente? Deve ser quase impossível, não é mesmo? Mas, não se preocupe, pois a tendência é que ela esteja cada vez mais presente em nossas vidas, principalmente com o avanço da internet das coisas (IoT, segundo a sigla em inglês: Internet of Things).
Conectividade é a palavra do momento. E a IoT interligará tudo. Tudo mesmo – e em um futuro bem próximo. E quando falamos de conectividade, ela vai muito além da comunicação entre as pessoas e facilitações nas relações profissionais, mas abrange a interconexão entre os objetos.
A consultoria Gartner prevê que, daqui a 5 anos, serão mais de 100 milhões de objetos conectados por meio dessa tecnologia e, estima-se que, cada indivíduo tenha até 5.000 deles ao seu redor.
Hoje, acessamos informações por nossos dispositivos já conhecidos: smartphones, tablets, computadores e até TVs. Mas, num futuro muito próximo, os objetos conectáveis serão incontáveis e farão parte de toda nossa rotina e nos ambientes profissionais.
IoT e telecom
Já é possível experimentar a IoT conectando nossos celulares a lâmpadas, portas automáticas, sensores diversos e eletrodomésticos. Já é uma realidade.
A internet das coisas já está também no comércio, na agricultura, indústria, saúde e até em órgãos governamentais, controlando processos, otimizando fluxos, diminuindo custos e ganhando tempo.
Porém, quando voltamos nosso olhar para a área das telecomunicações, não podemos nos esquecer que para todos os recursos da IoT funcionarem com toda a efetividade, uma infraestrutura sólida de redes digitais de comunicações de dados e garantia de alta velocidade é mais do que necessária.
Já existem operadoras no mercado que integram telecom à IoT, oferecendo a transmissão, processamento, compressão e armazenamento de uma quantidade bem significativa de dados. Com essa capacidade, a IoT permite que as telecomunicações tradicionais ganhem um suporte exponencial, transformando o setor.
A partir de 2022, com a chegada efetiva da tecnologia 5G no país, é previsto que o número de dispositivos que estejam conectados à IoT seja maior que o de smartphones. Parece impossível, não é? Não é à toa que este recurso já é considerado por alguns especialistas como a “quarta revolução industrial”.
É por esse tipo de informação que afirmamos que não está muito longe o dia que veremos os carros autônomos circulando pelas ruas e avenidas do Brasil. Você já está preparado?
E como isso impactará os usuários?
A expectativa é de que as operadoras e empresas de telecom encontrem modos de constantemente gerar valor para os seus usuários. Inclusive, porque a alta velocidade da tecnologia vai modificar muitos hábitos, de um modo geral, exigindo a necessidade de cada vez mais soluções no mercado.
Para garantir toda a eficiência, as organizações de telecom não terão como fugir de novos conceitos como o Machine Learning – método de análise de dados que automatiza a construção de modelos, com a inteligência artificial, ele permite que sistemas “aprendam” com dados e identifiquem padrões para que decisões sejam tomadas com o mínimo de intervenção humana.
Ao utilizar algoritmos que constroem modelos de conexões, as empresas poderão tomar melhores decisões e evitar que falhas constantes aconteçam, o que será um grande auxílio para o futuro, levando em conta que a quantidade de dispositivos conectados será enorme. Por isso, é preciso que comunicações de máquina-para-máquina e máquina-para-pessoa funcionem de forma impecável.
São muitas as soluções que a IoT, paralelamente, trará para as áreas da tecnologia. Para as empresas de telecom, plataformas otimizadas vão ser cada vez mais constantes, para garantir a imensa carga de armazenamento e gestão, além do processamento e compartilhamento dos dados. A garantia de funcionamento e estrutura desse processo é imprescindível, caso contrário, de nada valerão todos os benefícios da IoT. É como transportar litros e litros de água em uma bacia furada que, a qualquer momento, pode rachar.
De todo modo, os benefícios são muitos e inegáveis, tanto em relação à qualidade, quanto à experiência dos usuários, sobre capacidade de cobertura, diversidade de serviços e estabilidade da conexão.
Certamente isso tudo já é um caminho sem volta. Não é só mais considerado uma tendência, mas já podemos ter como a evolução necessária para todos – empresas de todos os portes, segmentos e usuários.
Veja neste artigo qual é a importância das estratégias omnichannel.